Heloisa Buarque de Hollanda, nasceu em Ribeirão Preto (SP), em 26 de julho de 1939. Formou-se em Letras Clássicas pela PUC-Rio, com mestrado e doutorado em Literatura Brasileira na UFRJ e pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, em Nova York. É escritora, professora emérita da Escola de Comunicação da UFRJ, membro efetivo e perpétuo da Academia Brasileira de Letras do RJ e coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC-Letras/UFRJ), onde dirige o Laboratório de Tecnologias Sociais Universidade das Quebradas.

Seu campo de pesquisa privilegia a relação entre cultura e desenvolvimento, dedicando-se às áreas de poesia, relações de gênero e étnicas, culturas marginalizadas e cultural digital. Desde 2009 vem trabalhando com o foco na cultura produzida nas periferias das grandes cidades, o feminismo, bem como no impacto das novas tecnologias digitais e da internet na produção e no consumo culturais.

É autora de muitos livros, entre eles: Macunaíma, da literatura ao cinema; 26 Poetas Hoje; Impressões de Viagem; Cultura e Participação nos anos 60; Pós-Modernismo e Política; O Feminismo como Crítica da Cultura; Guia Poético do Rio de Janeiro; Asdrúbal Trouxe o Trombone: memórias de uma trupe solitária de comediantes que abalou os anos 70; ENTER Antologia Digital; Escolhas, uma autobiografia intelectual e Explosão Feminista. Nos últimos anos, dedicou-se à organização da coleção Pensamento Feminista em 4 volumes: Pensamento Feminista: conceitos fundamentais, Pensamento Feminista brasileiro: formação e contexto, Pensamento Feminista hoje: Perspectivas Decoloniais e Pensamento Feminista hoje: Sexualidades no Sul Global.

Viciada em telenovelas, é casada, tem três filhos, sete netos e dois cachorros.

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